Memória do Seguro – EPMS

José António Arez Romão

José Antonio Arez Romão (n. 1944) entrou na atividade seguradora em 1969, através do Banco Fonsecas & Burnay. Mais tarde, integrou a Direção das Companhias Industrial e Previsão, adquiridas pelo Banco. Após o período de nacionalizações resultante da Revolução de 1974, integrou o Conselho de Administração da Companhia Mundial-Confiança.

Foi um dos fundadores da Companhia de Seguros da Lusitania, que considera o grande projeto da sua vida, bem como da Associação Portuguesa de Seguradores, onde desempenhou diversas funções de administração.

Participou ativamente nos processos de nacionalização e reprivatização das Companhias Seguradoras na segunda metade do século XX, particularmente na Companhia Mundial-Confiança.

Teve um papel de destaque em vários processos de fusão de empresas seguradoras, trabalhando para a sua integração e cooperação mútua.

Considera que a reprivatização das empresas seguradoras foi positiva para o mercado, na medida em que levou à sua modernização tecnológica.

Esteve envolvido na resolução de grandes sinistros, como o Incêndio do Chiado, em 1988.

Considera que o seguro não só é um elemento de equilíbrio das sociedades e de dinamismo das economias, como também é o principal meio de proteção de pessoas e bens.

Destaca a importância do seguro nos problemas futuros que advêm das alterações climáticas.